domingo, 14 de novembro de 2010

Coisa mais RIDÍCULA é andar de patins... será???

Gostaria de dizer que fico profundamente frustrada ao ver na tv pela milhonésima vez o comercial do Clio. O comercial sugere que os homens mudam de idéia sobre várias coisas como andar de patins, usar terno, casar, comprar um Clio e, finalmete, sobre ser fiel à sua esposa.

É lamentável ver uma propaganda que promova a infidelidade matrimonial, ao invés de passar valores positivos como a formação de famílias e qualidade de vida.

E lamentável também perceber que a Renaut não percebeu ainda que as mulheres são responsáveis por 70% ou mais de todas as decisões de compras na sociedade. Ou seja, mesmo quando o comprador é um homem, acredite... a opinião de uma mulher foi decisiva no processo de compra.

Além disso, as mulheres não só opinam. Elas compram!!! Leiam a Exame de 19/05/2010, Número 9, edição 968. A reportagem de capa diz: O maior mercado consumidor emergente do mundo não é a China, nem a Índia. São as mulheres. Juntas, elas despejaram 12 trilhões de de dólares na economia mundial em 2009. Só no Brasil, foram 800 bilhões de reais.

E aí? Será que vale a pena ficar fazendo comerciais ridículos na TV (e por tanto tempo) promovendo a traição dos homens às suas esposas???

Acho que está na hora não só dos homens andarem de patins ou comprarem Clios... está na hora da Renaut aprender a respeitar as mulheres. E o poder que elas representam.

Viva o poder de consumo das mulheres. E viva a felicidade em família... sem amantes. 
Aliás... Coisa mais RIDÍCULA é um homem sem personalidade, como o sujeito do comercial.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O Processo de Compra do Luxo

Por Gabriela Otto Nessy - Cidade Marketing

"(...)Abaixo seguem 4 grupos de compras que entram na área dos "desejos" (necessidades baseadas nas emoções):

1) Utilitários - são percebidos pelas pessoas como importantes e mensuráveis, pois tornam sua vida melhor. O ganho emocional é, geralmente, maior do que o dinheiro gasto. Exemplos: microondas, purificadores de água, máquinas de pão, etc.

2) Indulgências - são os pequenos luxos que compramos sem culpa. Mesmo trazendo a sensação de frivolidade e extravagância, a culpa é minimizada pelo valor não tão abusivo do produto. Exemplos: velas, flores, perfumes, vídeos, livros, entretenimento, etc.

3) Luxos no estilo de vida - a proposta essencial aqui é o prestígio, a imagem e a qualidade superior que uma marca pode oferecer. A motivação interna transcende, e muito, a necessidade. Exemplos: alta costura, carros, relógios, etc.

4) Luxos aspiracionais - ao contrário dos luxos de estilo de vida, que levam consigo ainda componentes materiais, esses luxos são comprados pelo simples prazer do consumo. Alguns exemplos são: obras de arte, antiguidades, barcos, iates e jóias. Assim como os luxos de estilo de vida, essas compras, geralmente, estão ligadas a uma marca. Ao comprá-los, o consumidor assegura quem ele é, suas aspirações, paixões e valores.

Pensando assim, realmente "precisamos" de muito mais do que imaginamos.

Importante também não esquecer que os valores pessoais regem as compras. O que é luxo aspiracional para uns pode ser somente utilitário para outros. Isso comprova que a análise de mercado somente com base em dados demográficos está longe de tornar a empresa mais competitiva.

De acordo com Sérgio Zyman, conhecido pelos seus anos como Diretor de Marca da Coca-Cola, marketing quer dizer: "como vender mais, para mais pessoas, mais vezes, por mais dinheiro." E como fazer isso?

• Evite mediocridade nos seus novos produtos.
• Ignore a concorrência (aqui é possível conectar com o conceito do Oceano Azul do Chan Kin)
• Aproxime-se do consumidor (mais do que nunca)
• Se a venda é para mulheres, foque nas mulheres (homens compram produtos com base na comparação. Mulheres querem sonhar e fantasiar).
• Faça seus consumidores "sonhar", entretenha e realize suas fantasias.
• Treine seus funcionários para serem estrelas em "upselling" (é, comprovadamente, mais fácil vender para pessoas que já estão dispostas a comprar alguma coisa do que tirá-las do estado de inércia.

Além disso, o sucesso nas vendas de luxo será 100% proveniente de um engajamento emocional. O vendedor precisa dar suficientes razões (permissões) para as pessoas comprarem. O bom vendedor saberá como ultrapassar objeções (lembrando que elas são racionais e ele precisa encontrar os motivos emocionais da compra). Emoções atrairão o cliente, mas essas "justificativas" é que fecharão os negócios. (...)"

domingo, 25 de outubro de 2009

Fase 4 - Reorientação

E finalmente a fase de reorientação
Neste momento as pessoas se envolvem com a proposta, a ponto de inclusive proporem novas idéias, tentarem os primeiros movimentos, e até, passarem a desejar que a mudança se efetive.
“Seria bem legal morar lá, não é? Não podemos tentar conseguir um financiamento no banco? Seria muito bom!”.
O tempo que se leva para percorrer todo o cliclo varia de pessoa para pessoa, e depende da situação. Se uma situação semelhante foi traumática ou positiva, influenciará muito, por exemplo, no tempo e na intensidade das reações.
Numa mudança simples, básica, do dia-a-dia, podemos percorrer as 4 fases em poucos minutos. Muitas vezes sem sequer percebermos. Em grandes mudanças porém, as fases podem levar meses. O importante é lembrarmos que a resistência inicial é normal. 
Sabendo disso, agora temos que pensar em como passar pelas fases da melhor forma possível. E sermos persistentes, e não desistir. 
Afinal, mudar é preciso!

Fase 3 - Adaptação

Depois vem a fase de adaptação.
Quando os benefícios começam a ficar claros, e percebe-se que os esforços não são tão grandes como se imaginava, ou até são, porém são compensatórios, as pessoas começam a não criticar mais.
Além disso, ficam mais curiosos, interessados em entender melhor. É como se dissesse assim: “Está bem, deixa eu dar uma olhada nesses anúncios.”ou “Oh já que é para mudar mesmo, me diga… que bairros você tem em mente?”

Fase 2 - Reação

A segunda fase é a reação.
Nesta fase começamos a nos informar melhor sobre a possibilidade de mudança, e vemos o quanto realmente teremos de trabalho. E aí, nós, seres humanos, tendemos a reagir.
Alguns começam a criticar todos os fatores que aparecem: “Já imaginou aquela montanha de caixas?”, “E quem vai desmontar a estante da sala? Eu?”, “Os móveis podem estragar durante o transporte.”, “Esses corretores são todos picaretas!”.
Outros preferem descobrir logo qual seria sua parte no trabalho e ignoram todo o resto. “Oh, já liguei pro corretor. Agora você se vira!”

Fase 1 - Negação

A primeira fase é a de negação.
Ao tomar conhecimento sobre uma possibilidade de mudanças temos uma reação instintiva, quase que automática de rejeição. Isso porque sabemos que uma mudança vai requerer que a gente gaste algum tempo, esforço ou rescursos com alguma nova atividade. Pensamos logo que provavelmente teremos aborrecimentos, teremos que negociar alguma coisa, nos movimentar, etc.
Se você tem que mudar de apartamento, por exempo, a primeira coisa que vai pensar é naquelas milhões de caixas, nas roupas amontoadas, nos telefonemas para fazer orçamento do serviço de transporte de móveis, nas milhões de visitas a novos apartamentos e na possibilidade de errar na escolha e ir para uma vizinhança ruim.
Geralmente, a mundança só é bem vista logo de cara, quando a situação atual (e que se deseja mudar) é péssima, e a tal mudança já era muito desejada.
Nesta fase, geralmente, fingimos que não temos que pensar nisso agora. Simplesmente ignoramos a possibilidade de mudança.

sábado, 24 de outubro de 2009

Vamos mudar???

A causa mais comum do fracasso dos projetos de mudança é a resistência do ser humano. As pessoas gostam da segurança e de manter uma ordem estabelecida. As mudanças são frequentemente vistas como algo que surgiu de repende, de uma vez, inesperadamente, e isso cria um sentimendo de caos e insegurança.

Apelar para a implementação muito rápida, não adianta, pois também cria resistência, especialmente em se tratando de mudanças de atitudes e comportamentais. É preciso que as pessoas entendam que terão tempo para fazer seus ajustes, sua adaptação, diminuindo o impacto da ansiedade e da insegurança.

Os seres humanos são altamente adaptáveis. Porém, se expostos à mudanças e stress constantes, sem tempo para se recuperar, pode-se estar colocando em risco esta flexibilidade.

A resistência é frequentemente maior no início de qualquer processo de mudança, mas reações negativas podem surgir mais tarde, caso as expectativas não sejam alcançadas.

Além disso, as pessoas só começam a agir e a reagir quando percebem que mudança o afetará diretamente de alguma forma. Principalemente se elas mesmas tiverem que mudar.

No próximo artigo detalharei as fases do processo de mudança.